Enquanto João Doria (PSDB-SP) anunciava a eficácia da Coronavac, o Ministério da Saúde, em reunião com técnicos dos estados, passou a orientação para que estejam preparados para receber na última semana do mês as 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford, importadas da Índia. Informou ainda quantas doses cada estado vai receber —o que foi considerado pouco. Aliados de Doria não creem que o governo federal conseguirá largar na frente e, assim, mantêm a data de 25 de janeiro.
Para a gestão paulista, Eduardo Pazuello (Saúde) vive uma crise de credibilidade. Apesar do anúncio de que assinou o contrato de compra de 100 milhões de doses do Butantan, prefeitos e governadores seguiam negociando diretamente a compra da vacina com Doria, nesta quinta (7).
Fora das fronteiras paulistas, no entanto, governadores veem a chance de Pazuello sair na frente, nem que seja com a vacinação de uma pequena parcela da população, para marcar presença, no dia 20. A data exata ainda é fonte de expectativa.
Aos estados, o Ministério da Saúde informou que preparou rotas aéreas para a distribuição das vacinas, saindo de Guarulhos, usando aviões de carreira e também da Força Aérea. A informação é a de que em 24 horas os imunizantes chegariam a todas as capitais.
Para iniciar a vacinação, a partir da chegada do imunizante, secretários estaduais de Saúde dizem que seriam necessários três dias.
Tiroteio
Bolsonaro apostou contra e teve que recuar. Mais uma prova da incompetência gigantesca do governo
Do governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), sobre a compra da Coronavac anunciada pelo Ministério da Saúde nesta quinta (7)
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